quinta-feira, 23 de novembro de 2006


Bolsa Especial de Natal

O Bolsa Família nunca foi um programa que merecesse lá grandes louvores. É assistencialista, imediatista, e todos esses adjetivos que a gente usa diariamente para criticar construtivamente o governo. Agora a bola da vez é a aprovação do 13° salário do Bolsa, criticado pelo ministro Guido Mantega, da Fazenda, não sem razão, não de todo certo.
O Bolsa não é emprego, e 13º é um direito trabalhista. Quem recebe o Bolsa, de fato também tem direito a Feliz Natal, com presentinhos debaixo da árvore. Quem tem emprego e sustenta a família com 1 salário mínimo tem o mesmo direito, no entanto, o mesmo Senado Federal que aprovou a tal gratificação natalina para os "beneficiados" da bolsa aprovou o corte do direito para os trabalhadores. Quem é que vota a favor da dignidade? E quem vota contra o aumento do salário dos parlamentares? E com quem é que a gente pode reclamar, caso se sinta insatisfeito com tudo? Com o Papai Noel?
É o espírito de Porc... ops... de Natal, invadindo os corações de nossos merecidos representantes... HOHOHO!!!

5 comentários:

Anônimo disse...

O país é um descontexto total de absurdos.

Carol disse...

É Maurício... soh mesmo o Chico pra contextualizar, neh? Hihihi...
Bjo.

Anônimo disse...

né kkkkkkkk

Citadino Kane disse...

Carol,
O bolsa família é importante como um mecanismo de distribuição de renda. Mas é algo emergencial, não pode ser desvirtuado, as famílias devem ser esclarecidas que não será para sempre.
O governo tem que criar políticas que gerem empregos, aí a conversa é outra.
Abraços,
Pedro

Carol disse...

É verdade, eu concordo com você. Por isso acho um tanto questionável o 13º. Tudo isto nos remete a um debate polêmico, especialmente se comparado à questão do fim de um direito trabalhista e da falta de vergonha de nossos pseudo-representantes que - coitados - andam quase mortos de fome.
abraços.