Fora da Reta
O único que não se estressou e manteve a esportiva com tchauzinhos e beijinhos diante dos protestos foi o Vic. Então ficou assim: Almir cara-de-quem-comeu-doce-de-giló-com-pupunha, com sua respectiva esposa, de expressão correspondente. Valéria, ídem; e o Vic, deputado que teve uma votação muito gostosa, com ar de "fo**-se, eu tô eleito".
terça-feira, 10 de outubro de 2006
segunda-feira, 9 de outubro de 2006
Círio Tem de um tudo. Na véspera, até pato do almoço do dia seguinte dando close, empaneirado, ainda vivo, pelas ruas, desembarcado no porto. Movimento de feira, que é arte na feira do miriti. Boi no carmo. Fitas coloridas, igrejas seculares. Lá vai a santinha, à noite, do Gentil Bittencourt até a Sé. Festa da Chiquita, com o minotauro impagável. Veado de ouro, bichices reunidas, lado fresco da fé, porque Ela é mãe de todos. E no segundo domingo... promesseiros devotos se ajoelham na procissão. No palanque, promesseiros pedem votos... e lá vem a corda. Valei-me, Nossa Senhora... |
quarta-feira, 4 de outubro de 2006
Alianças
Fontes superamiiiiiiigas da estrela do Pará afirmam que ontem o presidente Lula convocou Jader Barbalho para uma conversa, solicitando alianças firmes com sua candidata ao governo do Estado. Hoje Jader será recebido por Ana Júlia para acertar os detalhes de sua campanha. Coordenará as ações do PMDB no próximo pleito. E haja pleito!
Fontes superamiiiiiiigas da estrela do Pará afirmam que ontem o presidente Lula convocou Jader Barbalho para uma conversa, solicitando alianças firmes com sua candidata ao governo do Estado. Hoje Jader será recebido por Ana Júlia para acertar os detalhes de sua campanha. Coordenará as ações do PMDB no próximo pleito. E haja pleito!
segunda-feira, 2 de outubro de 2006
O suplício da suplência
Ana Júlia, obviamente, será a candita dos psolistas no 2º turno do Pará. No entanto, são mínimas as chances da petista superamiiiiiiga do Lula receber apoio declarado do partido, leia-se de seus capas e sua militância.
Receberá votos dos psolistas apenas para deixar livre a vaga no senado para José Nery, seu suplente, do PSOL de Abaetetuba. E pra derrubar o rato também, que ninguém é de ferro. Nem ele.
Ana Júlia, obviamente, será a candita dos psolistas no 2º turno do Pará. No entanto, são mínimas as chances da petista superamiiiiiiga do Lula receber apoio declarado do partido, leia-se de seus capas e sua militância.
Receberá votos dos psolistas apenas para deixar livre a vaga no senado para José Nery, seu suplente, do PSOL de Abaetetuba. E pra derrubar o rato também, que ninguém é de ferro. Nem ele.
Comemorável
Todo o segundo turno é pouco para o tucanato paroara (xiiiiii... pegando os trejeitos do Juvêncio...). Muito para o nacional, com a superação do picolé-de-chuchu e suficiente para mostrar que ainda não aprendemos a votar. Mas, particularmente, foi muito divertido ver a cara-de-nada do cara-de-rato enquanto a sua eleição em 1º turno escorria pelo ralo. Bem feito.
Todo o segundo turno é pouco para o tucanato paroara (xiiiiii... pegando os trejeitos do Juvêncio...). Muito para o nacional, com a superação do picolé-de-chuchu e suficiente para mostrar que ainda não aprendemos a votar. Mas, particularmente, foi muito divertido ver a cara-de-nada do cara-de-rato enquanto a sua eleição em 1º turno escorria pelo ralo. Bem feito.
Deus lhe pague
Sensação esquisita ontem, durante o pleito eleitoral paraense, tomou conta de muita gente. Eleição sem graça, sem festa, democracia duvidosa. Atos questionáveis de representantes do TRE tornavam claro o que todos sabiam, a seu modo, uns mais, outros menos: ganha-se eleição quem pode pagar. Quem não pode, paga caro pela ousadia de dar a cara a tapa, de se dispor e enfrentar o aparato burguês de guerra, de tentar enfim libertar os prisioneiros da grande caverna em que vivemos. Infelizmente, quem se liberta dificilmente sobrevive. E na luta pela sobrevivência ainda sofremos com a mendicância do nosso povo no período das eleições, que se vende por cestas básicas, por camisas, por brindes tão combatidos pelo Tribunal Superior Eleitoral durante todo o período de campanha e curiosamente liberados às vésperas do dia primeiro. Quem não pode pagar... espera as coisas mudarem, espera que o povo perceba, espera impaciente que um dia tudo se transforme, luta enquanto espera. Sente cada voto destinado aos wlads, robgols e afins como um golpe do estado contra os direitos do povo; o direito ao voto, com o auxílio da (in) Justiça, pode garantir a submissão política da população, perpetuando os deputados "gostosos" e emprestando um gosto amargo à vida da população. Quem não pode comprar e não se vende, espera.
Outros outubros virão, outras manhãs, plenas de sol e de luz.
Sensação esquisita ontem, durante o pleito eleitoral paraense, tomou conta de muita gente. Eleição sem graça, sem festa, democracia duvidosa. Atos questionáveis de representantes do TRE tornavam claro o que todos sabiam, a seu modo, uns mais, outros menos: ganha-se eleição quem pode pagar. Quem não pode, paga caro pela ousadia de dar a cara a tapa, de se dispor e enfrentar o aparato burguês de guerra, de tentar enfim libertar os prisioneiros da grande caverna em que vivemos. Infelizmente, quem se liberta dificilmente sobrevive. E na luta pela sobrevivência ainda sofremos com a mendicância do nosso povo no período das eleições, que se vende por cestas básicas, por camisas, por brindes tão combatidos pelo Tribunal Superior Eleitoral durante todo o período de campanha e curiosamente liberados às vésperas do dia primeiro. Quem não pode pagar... espera as coisas mudarem, espera que o povo perceba, espera impaciente que um dia tudo se transforme, luta enquanto espera. Sente cada voto destinado aos wlads, robgols e afins como um golpe do estado contra os direitos do povo; o direito ao voto, com o auxílio da (in) Justiça, pode garantir a submissão política da população, perpetuando os deputados "gostosos" e emprestando um gosto amargo à vida da população. Quem não pode comprar e não se vende, espera.
Outros outubros virão, outras manhãs, plenas de sol e de luz.
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